Vivemos em um momento da igreja onde somos bombardeados com uma “teologia de grandeza”, pra não dizer prosperidade e sensacionalismos absurdos. Templos opulentos e gigantescos se tornaram quase que uma obsessão para alguns. Queremos estar diante de multidões!Queremos nossas igrejas entupidas de gente! É bom para os olhos e um massageador para o ego...(não citarei o fator dízimos e ofertas, pra não polemizar). O fato é que sim, nossa missão é ganhar o mundo, alcançar os perdidos, levar salvação, cura e restauração ao maior número de pessoas possível. Mas, em alguns casos, o que se vê são lideres e pastores mais preocupados com a condição populosa de suas reuniões do que com a condição espiritual das pessoas. Quando o culto não lota, a reunião de oração da tarde conta com duas irmãzinhas, o seu estudo é lido por apenas algumas pessoas e na programação de jovens vem dois ou três a sensação de fracasso é inevitável. Não condeno, pois é mesmo desanimador. Mas, a boa notícia é que dois ou três são suficientes para fazer toda a diferença. Pensemos um pouco na igreja dos primeiros cristãos, em Atos, um modelo a ser seguida, ultimamente esquecida. Eles tinham tudo em comum, se importavam uns com os outros, perseveravam unânimes em oração, tinham a simpatia de todo o povo, repartiam o pão e eram humildes. O mais interessante nisso tudo é que Deus acrescentava os que haveriam de ser salvos. Eles apenas eram cristãos, viviam o cristianismo em sua essência e Deus trazia o crescimento. É um ciclo: eu vivo Cristo em mim e as pessoas são atraídas por Ele, para a salvação.
Não desanime com os poucos. Eles são o necessário para que tudo comece a crescer. A palavra nos assegura que onde houverem dois ou três reunidos em nome de Jesus, Ele próprio estará entre eles. E Ele é tudo o que precisamos.
Não nos preocupemos com os números. Apenas vivamos o cristianismo. Deus é o maior interessado no crescimento da igreja! Ele fará a sua parte!! Façamos a nossa!!
Bjs!!
Ari!!
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